quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Estado Islâmico destruiu um dos mosteiros cristãos mais antigos do mundo

Estado Islâmico destruiu um dos mosteiros cristãos mais antigos do mundo




Satélite registra destruição do mosteiro mais antigo do Iraque pelo Estado Islâmico

Construção cristã histórica de mais de 1,4 mil anos sumiu das fotos aéreas.

G1


Imagens de satélite mostram que o mais antigo mosteiro cristão no Iraque foi destruído pelo grupo jihadista Estado Islâmico.

O Mosteiro de São Elias ficava em um morro ao norte da cidade de Mossul. Sua construção data de 1,4 mil anos atrás.

Por ele estar em uma área controlada pelo Estado Islâmico, de acesso restrito e difícil, não se tinha notícia de sua demolição. Mas estudiosos dizem que as imagens, obtidas pela agência Associated Press, sugerem que o mosteiro foi demolido no fim de 2014, pouco depois de o Estado Islâmico ter cercado a cidade.

Um padre católico de Mossul alertou que a história cristã estava sendo "barbaramente destruída".

"Vemos isso como uma tentativa de nos expulsar do Iraque, eliminando e encerrando nossa existência nessa terra", disse o padre Paul Thabit Habib, que agora vive na cidade curda de Erbil.

Em imagem anterior a 2014, o Mosteiro de São Elias ainda estava de pé (Foto: DigitalGlobe via AP)


O Estado Islâmico tem atacado cristãos e outras minorias no Iraque e na Síria, tomando propriedades e forçando conversões ao islã, o pagamento de um imposto especial ou a saída do local.

O mosteiro era local de peregrinação, diz religioso iraquiano (Foto: Col. Juanita Chang/U.S. Army via AP)


'Local de culto'


O grupo extremista também demoliu diversos mosteiros e igrejas, além de conhecidas locações pré-islâmicas, como Nimrud, Hatra e Nineveh, no Iraque, e Palmira, na Síria.

O Mosteiro de São Elias, ou Deir Mar Elia, teria sido construído por monges assírios no fim do século 6º. Mais tarde, passou aos domínios da Igreja Católica Caldeia.

Em 1743, seus monges receberam um ultimato das forças persas para se converterem ao islã. Eles recusaram, e ao menos 150 foram assassinados.

O padre Thabit disse à AP que o mosteiro "tornou-se um lugar de culto para visitantes cristãos e cerimônias religiosas e para os que vinham pedir perdão ao santo padroeiro".


"O mosteiro atraía gente de Mossul - cristãos e muçulmanos. Todos os poetas, historiadores e viajantes escreveram sobre o mosteiro", acrescentou. "Tornou-se um lugar muito importante da Igreja no Iraque".

Em 1970, o mosteiro se transformou em base da Guarda Republicana Iraquiana. Em 2003, um de seus muros foi danificado por destroços de um tanque atingido por um míssil americano, durante a invasão dos Estados Unidos ao país.



Se fosse uma mesquita destruída, o pessoal dos direitos humanos e da mídia esquerdista estava fazendo airaquiíri baiano. Como é com a Igreja, deixa para a página de curiosidades. Se depender destes ratos muçulmanos o legado cristão no oriente médio será varrido. 

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